Dízimo e Oferta Voluntária
Princípios Neotestamentários Para Ofertantes
A LEI
DA LIBERDADE do evangelho da graça estabelece alguns princípios para nossas
contribuições voluntárias às igrejas.
“Cada
um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por
necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).
Primeiro,
não é a igreja que fixa o valor. O crente, sabendo de suas condições
financeiras em determinado mês, e da necessidade da congregação, escolhe a
quantia a ser ofertada.
Segundo,
a contribuição será voluntária e livre de qualquer pressão psicológica, “não
por necessidade” de conseguir algum favor espiritual. O termo “necessidade”
(gr. ananke) denota “o que tem de necessariamente ser”. Logo, a oferta, se é
voluntária, não é uma obrigação. Exemplo de ananke: “Todavia, o que está
firme em seu coração, não tendo necessidade, mas com poder sobre a sua
própria vontade, se revolveu no seu coração guardar a sua virgem, faz bem” (1
Co 7.37).
“Tristeza”
(gr. lupe) significa aflição, mágoa, peso, pesar. Exemplo: “Tenho grande
tristeza e contínua dor em meu coração” (Rm 9.20). Uma oferta que não seja
voluntária, mas obrigatória, por necessidade, poderá causar tristeza em lugar
de alegria. Enfim, a alegria resulta de uma decisão tomada de dentro para
fora, sob impulso do Espírito Santo, conforme a prosperidade de cada um (1 Co
16.2).
Terceiro,
Deus não vê a quantidade ofertada, mas a qualidade dos desejos e motivos do
nosso coração ao ofertarmos.
Quarto,
o Apóstolo recomenda não ofertar com avareza (2 Co 9.5). Avareza indica um
“excessivo e sórdido apego ao dinheiro”, o que é terrível aos olhos de
Deus.
Quinto,
Deus promete abundância de graça aos que dão com alegria, voluntariamente, de
forma generosa.
Sexto,
se o rente propuser em seu coração dar mais de dez por cento de seus ganhos,
não há nenhum problema, embora esteja em desacordo com Malaquias 3.10, que
limita a oferta em dez por cento. Se ofertar com um valor inferior, mas de
acordo com sua disponibilidade, também não há problema, desde que seja de
coração e com alegria.
A Nova
Aliança não nos causa o temor de sermos apanhados pelo devorador. Não mais
estamos encarcerados na lei, mas dirigidos pela “lei do Espírito de vida, em
Cristo Jesus, que me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2).
Somos
livres. “Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da
escrava herdará com o filho da livre. De maneira que, irmãos, somos filhos
não da escrava, mas da livre. Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo
nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 4.30,
31; 5.1).
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Dízimo e Oferta Voluntária
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