quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dízimo e Oferta Voluntária


Dízimo e Oferta Voluntária

Princípios Neotestamentários Para Ofertantes
A LEI DA LIBERDADE do evangelho da graça estabelece alguns princípios para nossas contribuições voluntárias às igrejas. 

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). 

Primeiro, não é a igreja que fixa o valor. O crente, sabendo de suas condições financeiras em determinado mês, e da necessidade da congregação, escolhe a quantia a ser ofertada.

Segundo, a contribuição será voluntária e livre de qualquer pressão psicológica, “não por necessidade” de conseguir algum favor espiritual. O termo “necessidade” (gr. ananke) denota “o que tem de necessariamente ser”. Logo, a oferta, se é voluntária, não é uma obrigação. Exemplo de ananke: “Todavia, o que está firme em seu coração, não tendo necessidade, mas com poder sobre a sua própria vontade, se revolveu no seu coração guardar a sua virgem, faz bem” (1 Co 7.37). 

“Tristeza” (gr. lupe) significa aflição, mágoa, peso, pesar. Exemplo: “Tenho grande tristeza e contínua dor em meu coração” (Rm 9.20). Uma oferta que não seja voluntária, mas obrigatória, por necessidade, poderá causar tristeza em lugar de alegria. Enfim, a alegria resulta de uma decisão tomada de dentro para fora, sob impulso do Espírito Santo, conforme a prosperidade de cada um (1 Co 16.2). 

Terceiro, Deus não vê a quantidade ofertada, mas a qualidade dos desejos e motivos do nosso coração ao ofertarmos. 

Quarto, o Apóstolo recomenda não ofertar com avareza (2 Co 9.5). Avareza indica um “excessivo e sórdido apego ao dinheiro”, o que é terrível aos olhos de Deus. 

Quinto, Deus promete abundância de graça aos que dão com alegria, voluntariamente, de forma generosa. 

Sexto, se o rente propuser em seu coração dar mais de dez por cento de seus ganhos, não há nenhum problema, embora esteja em desacordo com Malaquias 3.10, que limita a oferta em dez por cento. Se ofertar com um valor inferior, mas de acordo com sua disponibilidade, também não há problema, desde que seja de coração e com alegria. 

A Nova Aliança não nos causa o temor de sermos apanhados pelo devorador. Não mais estamos encarcerados na lei, mas dirigidos pela “lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, que me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2). 

Somos livres. “Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre. De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre. Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 4.30, 31; 5.1). 

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa 


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