quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Novidades do Instituto Hebron de Teologia
Nova politica de cursos do Instituto Hebron de Teologia, com preços mais acessíveis é o Instituto Hebron, chegando mais perto de todos.
domingo, 28 de outubro de 2012
Instituto Hebron de Teologia com mais novidades!!
Mais um sistema do Instituto Hebron de Teologia para proporcionar um conhecimento de qualidade para todos aqueles que desejam aprofundar na área teológica.
sábado, 20 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Promoção de final de ano.
O Instituto Hebron de Teologia está com mais uma grande novidades para todos aqueles que querem se atualizar no ramo teológico ou aprofundar os seus conhecimentos acerca de Teologia ou Filosofia, com todo os seus cursos com 50 % de desconto, promoção de final de ano, por tempo limitado, aproveite.
Site: institutohebrondeteologia.comunidades.net
E-mail: insthebron@gmail.com
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Instituto Hebron de Teologia
Instituto
Hebron de Teologia
Olá sou Thales Rogério Moreira dos Santos, Diretor Administrativo do Instituto Hebron de Teologia , que chega para proporcionar uma maior oportunidade para aqueles que desejam se aprofundar nas Escrituras e nos estudos Teológicos. Devido a correria e falta de tempo cotidiano, trabalhamos com ensino superior em EAD (Ensino a Distância). O Instituto é devidamente reconhecido nas leis legais que regem as Instituições responsáveis para Curso de Teologia no Brasil.
A nossa visão é preparar você seminarista e investir em seu ministério lhe proporcionando conhecimento das Escrituras Sagradas com professores capacitados e especialistas no assunto.
Cursos oferecidos:
Básico
em Teologia R$
100,00
Médio
em Teologia R$
140,00
Bacharel
em Teologia R$
199,00
Bacharel em Missiologia R$ 180,00
Pós - Graduação em Teologia R$ 220,00
Pós - Graduação em Ciências da Religião R$ 220,00
Bacharel em Missiologia R$ 180,00
Pós - Graduação em Teologia R$ 220,00
Pós - Graduação em Ciências da Religião R$ 220,00
Mestrado
em Teologia (com especializações em Formação Pastoral, Ciências da Religião,
Psicologia Pastoral e Administração Eclesiástica). R$ 220,00
Curso
de Missões R$
200,00
Os nossos curso são isentos da inscrição do MEC, mais é reconhecido pelo; respaldos nos pareceres: 241 de 15/03/99; 296 de 10/08/99; 97 de 06/04/99; 241/99; Decreto Lei 1051/69 art. 1º; Decreto Lei nº 9394 de 20/12/96 art. 50 (LBD); Decreto nº 5.622 de 20/12/05; Art. 80 da LBD (Lei 9394/96).
Solicite a sua matricula: E-mail: insthebron@gmail.com
Uma vez matriculado o aluno efetuará o depósito bancário de uma taxa única do curso escolhido, não estamos visando lucro, mais temos despesas com correios e manutenção do Instituto sendo que 50 % do que for arrecadado é destinado a obra Missionária.
Após o depósito bancário, o seminarista receberá em seu e-mail todas as matérias correspondente ao curso escolhido, os Diplomas e Histórico em notas e carga horária de cada matéria o seminarista recebera em sua residência.
Não cobramos mensalidades! O nosso aluno deve apenas efetuar o pagamento da taxa de matrícula, que corresponde a nossa necessidade de manutenção do Seminário e dos cursos, também não fornecemos material didático impresso pois se assim trabalhássemos teríamos que cobrar um valor superior ao valor hoje cobrado. Fornecemos as matérias no E-mail do Seminarista e fica a critério imprimir ou não.
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=10072006041159861788,
Te espero com muitas outras novidades.
quinta-feira, 29 de março de 2012
A Quaresma e a Páscoa
A Quaresma e a Páscoa
Propomos aqui um estudo diferenciado, entre os muitos disponíveis nos livros e revistas. Ele tem duas linhas de apresentação. Primeiramente, vamos falar sobre a base histórica da Quaresma e da Páscoa que a Bíblia apresenta. Em segundo lugar, apresentaremos alguns elementos do amplo e variado campo semântico da teologia da Quaresma e da Páscoa. Foram escolhidas, aqui, algumas palavras que são estreitamente relacionadas à celebração da Páscoa desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento. O objetivo deste estudo é equipar o seu estudo bíblico para esses dois períodos litúrgicos, bem como enriquecer a sua prática pastoral.
Contexto histórico
Embora seja certo que a ciência e a fé devam andar de mãos dadas, é preciso afirmar que estas duas grandezas possuem diferentes campos de atuação. A ciência trabalha com a racionalidade e a fé gira em torno da revelação de Deus na história. Assim, o(a) estudante da Bíblia deve ler a Escritura Sagrada com os olhos da razão e da fé, sem receio de ser impedido(a) de compreendê-la.
Israel se constituiu, como povo, em meio ao desmantelamento do período do Bronze e a chegada do Ferro, no Antigo Oriente Médio (século XIII a.C.). O povo, mais tarde chamado Israel, teve sua origem entre os grupos de pastores semi-nômades. As figuras que fazem parte da pré-história dos israelitas - Abraão, Isaac. Jacó, Moisés, entre muitos outros - foram pastores que viveram na periferia, isto é, nas estepes da terra de Canaã. Aqui, faz-se necessário uma explicação: Israel não é nômade, pois não faz uso de camelos, mas ele é semi-nômade, pois vive da criação de carneiros e ovelhas. Israel teve sua origem na Mesopotâmia, via Harã e Aram. A tradição dos patriarcas é transmigrante, isto é, viajavam muito, mas permaneciam por algum tempo nas regiões visitadas. É difícil saber a razão dessa cultura da transmigração. Seria a busca de uma solução para a vida dura e difícil? Seria a esperança de dias melhores? A teologia bíblica sugere que isso faz parte dos mistérios da fé. Após a chegada em Canaã, a família de Abraão foi viver na periferia das terras férteis daquela região, já naquela época extremamente cobiçada pelos povos vizinhos. A clã de Abraão não foi viver com os proprietários das terras agrícolas, mas nas regiões montanhosas que circundavam a parte fértil, criando carneiros e ovelhas. Os patriarcas viveram na instabilidade própria das estepes. De um lado, eles mostravam-se frágeis, mas na verdade eles tinham uma economia bastante estável. Não pagavam tributos aos proprietários da terra, já que as estepes não tinham valor econômico para a agricultura. Além disso, os patriarcas tinham liberdade para migrar continuamente. Eles sentiam-se livres para viver. Todavia, a liberdade e o direito de ir e vir não era total: primeiro, eles eram impedidos de viverem nas regiões agrícolas, pertencentes aos cananeus; segundo, eles precisavam de água fornecida pelos poços. Como eles viviam em áreas semi-desérticas, o poço de água era uma raridade. O poço de água constituía-se algo de grande valor para a sobrevivência dos semi-nômades e os seus rebanhos. Dentre os costumes dos pastores semi-nômades, a Bíblia preservou uma celebração: a Páscoa. Trata-se de uma cerimônia celebrada todos os anos no mesmo período. Ela é conhecida como a cerimônia da passagem da estação da Primavera para o Verão. A razão dessa celebração está nas leis da natureza. É possível viver e cuidar do rebanho, na região das estepes, durante o Outono, Inverno e Primavera. Contudo, não é possível suportar o calor do sol de Verão que queima a pouca pastagem do semi-deserto. Daí, os pastores que vivem nessas regiões são obrigados a migrarem-se para outros lugares em busca de água e alimento. O momento crítico é o da saída. Quando os sinais da chegada do Verão se faziam presentes, numa noite, os pastores celebravam a saída, em busca de outras paragens provisórias para o sustento da vida dos familiares e os seus rebanhos. É a saída para a vida. A cerimônia principal incluía o sacrifício de uma ovelha para que ela servisse de alimento para toda a família.
Quando os pastores semi-nômades, do êxodo, alcançaram a terra de Canaã e agregaram-se aos agricultores cananeus, a celebração da Páscoa ampliou com alguns elementos agrícolas da Festa dos Pães Àzimos ou Asmos.
Por que a ausência de fermento no pão?Primeiramente, o povo bíblico procurou explicar o motivo através da história, chamando-o "pão da pressa". Entre as mais primitivas prescrições da Páscoa está recomendado que essa refeição deve ser feita "às pressas" (Ex 12.11-12), porque foi no inesperado da calada da noite que os escravos hebreus saíram do Egito.Em segundo lugar, a ausência de fermento no pão tem a ver com a renovação da vida. Não se pode misturar o antigo com o novo. Precisa-se criar um novo fermento que dará o sentido para a nova vida, agora, em liberdade, na terra de Javé.
A celebração da Páscoa, ao longo dos séculos, antes de Cristo, sofreu algumas alterações de caráter secundário (comparar Ex 12.1-14; 21-28; 43-51; Dt 16.1-8). Contudo, a Páscoa nunca modificou o seu sentido de memória dos grandes atos de Deus em favor do Povo, a fim de que esse gesto possa renovar a esperança daqueles (as) que estão oprimidos(as). É com essa finalidade que Jesus reuniu os seus apóstolos em torno de uma mesa para uma derradeira refeição. A frase que ficou na memória deles foi: "Fazei isso em memória de mim" (Lc 22.14-20).
Contexto semântico
O campo semântico dos temas "Quaresma e Páscoa" é vasto. Escolhemos algumas palavras para analisar, no âmbito do Antigo e do Novo Testamentos.
A) SALVAR
Salvar é um verbo central na Bíblia. A língua hebraica possui muitos verbos que ajudam a mostrar diversidade e a riqueza de significado que salvar possui no contexto bíblico. O verbo salvar tem muitos sinônimos: yasa' = salvar (Êx 1430), ga´al = redimir (Êx 6.6; Os 13.14), padah = resgatar (Êx 13.13, 15; Os 13.14), ´azar= socorrer (Js 10.6), nasal = livrar, libertar (Sl 59.2), palat = salvar (Sl 37.40). Certamente, este o quadro de palavras sinônimas mostra o grande interesse e importância que o tema salvar desempenha dentro do ensino bíblico. Todavia, o verbo yasa´ e seus derivados - hosya´ = ele salva; yesu' = salvação; mosia´= salvador - constituem-se os termos soteriológicos mais usados Biblia. É que yasa' é o verbo usado quando Javé ou o seu Ungido são referidos. Por essa razão, o seu uso não é comum fora do âmbito religioso e teológico.
O conceito "salvar", no Antigo Testamento, possui uma interessante peculiaridade. "Salvar" não carrega uma reflexão poética ou mitológica, mas tão somente um testemunho histórico da ação de Deus em favor dos homens e mulheres, enfim, do mundo. Assim, o ato salvífico de Javé é mostrado, na Bíblia, de forma bastante concreta. O povo sofrido lamenta e clama pela ajuda de Deus (Ex 3.7-22) que, em atenção a essa súplica, providencia toda sorte de auxílio: envia a resposta (Sl 20.6), liberta (Sl 71.2), abençoa (Sl 28.9), salva (Sl 37.40), faz justiça (Sl 54.1), protege (Sl 86.2) e redime (Sl 106.1) o povo que queixa. Assim, a Bíblia vê Javé como aquele que age e produz salvação no meio do povo (Sl 12.5). Por isso, Ele é designado como aquele que realiza atos salvíficos em toda a terra (Sl 74.12). Salvador é um dos títulos mais usados no Antigo Testamento para designar Javé. O povo bíblico confessará que Javé o havia salvado (Is 17.10; 43.3; 51. 24.25). O nome do grande líder Josué afirma que "Javé é Salvador". O nome de Jesus tem esse mesmo significado (Lc 1.47) B) DESERTONo Antigo Testamento
A palavra deserto possui uma forte concentração de significado teológico em toda a Bíblia. Para entender o seu sentido é preciso partir do seu conceito geográfico. O deserto é, primeiramente, descrito como um lugar terrível (Dt 1.19), de estepes e barrancos, seco e escuro que ninguém atravessa e habita (Jr 2.6) e, também, ermo e solitário (Ez 6.14). Apesar dessas conotações negativas, a história salvífica de Javé teve como palco principal o deserto.
A memória do ato libertador de Javé tem o deserto como seu cenário central. A história bíblica narra que o povo israelita, sob a liderança de Moisés, caminhou por quarenta anos no deserto até chegar à Canaã, a terra que mana leite e mel (Êx 3.8). Os profetas disseram que esse foi o tempo mais fértil e significativo da história do povo bíblico (Os 2.14; 13.5-6), e a celebração da Páscoa inclui, na sua liturgia, a dramatização dos eventos do deserto (Êx 12.1-14; Dt 16.1-8). Foi no deserto que os(as) escravos(as) aprenderam a viver comunitariamente e obedecer ao seu Deus. Além disso, foi no deserto que esse grupo reconheceu que não podia viver de modo egoísta e individualista, mas foi nesse austero espaço que os hebreus renderam desfrutar, de modo comunitário, da graça de Deus. Portanto, deserto é lugar de desolação, mas também da companhia de Deus (Êx 13.21); é o lugar sem fertilidade, mas foi o tempo pleno da palavra e da graça de Deus (Jr 22). No deserto, o peregrino olha para o alto e somente vê o sol escaldante; olha para os lados e somente vê areia quente. A sua única esperança é confiar em Deus. Esta, certamente, foi a experiência daquele bando escravos e escravas libertado por Deus, no Egito. Foi a partir dessa experiência que o profeta Oséias falou pedagogicamente ao povo esquecido e, conseqüentemente, desobediente, durante os dias do Reino de Israel - "Eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração" (2.14). Novo Testamento
Na tradição pascal veterotestamentária, a celebração da Páscoa precedia o deserto. Na tradição sinótica, o deserto precede a Páscoa. O deserto marcou o início do ministério de Jesus, além de aparecer em algumas vezes história do ministério. Após o batismo, Jesus retirou-se ao deserto onde jejuou, orou e foi tentado. No deserto, após vencer a tentação, Ele foi servido pelos anjos. Deste modo, o deserto é lugar de provação e de providência divina. Diferentemente do povo de Deus na história da peregrinação no deserto, Jesus venceu, a provação e manteve-se fiel a Deus. Por isso, ele não experimentaria a morte às portas da terra prometida, como aconteceu com Moisés. Assim, junta-se deserto e ressurreição na história de Cristo, unindo batismo e eucaristia em um mesmo movimento. Batismo e deserto marcam o início do ministério de Jesus, enquanto a eucaristia e a ressurreição marcam o final.
A partir daí, a Igreja Cristã - como, por exemplo, as comunidades do Apocalipse - enxergam a sua provação como o deserto, onde as águas do dragão tentam engolir a comunidade (a provação) e o deserto engole a água (providência). C) O NÚMER0 40No Antigo Testamento
O povo tem tentado entender o significado dos números, porém é, provavelmente, impossível chegar a uma explicação plena e completa. Cada povo constrói uma simbologia muito própria. Portanto, não é possível explicar o significado hebraico do número 40, tomando por base o sentido egípcio ou cananeu.
O número 40, entre os israelitas, certamente, possui um significado teológico que tem sua origem na própria história do povo. É necessário lembrar que os ensinos, hinos, liturgias, ou outra expressão de comunicação, contidos na Bíblia, deverão ser vistas à luz da experiência histórica do povo. Assim deve ser visto o significado do número 40. No Antigo Testamento, o número 40 ocorre muitas vezes relacionado a momentos significativos da história bíblica. Entre tantas ocorrências, quatro são destaques no Antigo Testamento: o período do dilúvio foi de 40 dias (Gn 7.4); os hebreus caminharam 40 anos pelos desertos até atingir Canaã (Js 5,6); a duração do bom reinado de Davi foi de 40 anos (2Sm 5.4); Elias caminhou 40 dias para encontrar com Deus no Sinai (lRs 19.8). Estas quatro ocorrências estão ligadas a eventos fundantes e significativos na história bíblica do Antigo Testamento. Não deveríamos entender o número 40 como um múltiplo de quatro? O número 4, provavelmente, tem a ver com os quatro pontos cardeais dos quais vêm os quatro ventos que abastecem a terra de oxigênio. O relato da Criação afirma que quatro rios irrigam toda a terra (Gn 2.10-12). Não estaríamos diante do símbolo da intervenção divina que renova a vida e a esperança no mundo? Por tudo isso que foi falado, acima, provavelmente, o número 40 sinaliza o início de um novo período de atividade de Deus. No Novo Testamento
No NT, o simbolismo do número 40 continua. Por exemplo, Jesus recolhe-se no deserto por 40 dias e 40 noites (Mt 4.3; Mc 1.1; Lc 4.2). Uma outra ocorrência significativa, na vida e obra de Jesus, é mencionada por Atos dos Apóstolos: Jesus, após a ressurreição, permaneceu na terra 40 dias (At 1.3). Certamente, o número 40 lembra a difícil, mas significativa caminhada do povo de Israel no deserto.
D) PÁSCOANo Antigo Testamento
O nome na Bíblia não é um simples rótulo que se coloca em uma pessoa ou acontecimento para torná-lo mais atraente. O nome representa a realidade profunda do ser que o conduz. Assim é a Páscoa. A palavra páscoa vem do hebraico pesah cujo significado é salto, movimento, caminhada, travessia. O nome pesah está estreitamente ligado à história dos acontecimentos que antecederam a saída dos/as escravos/as hebreus e hebréias, do Egito (Êx 12.11, 21, 27, 43, 48; 34.25), em direção à liberdade e à vida plena, em Canaã.
O termo pesah = salto, travessia, é histórico, mas ganha sentido teológico por várias razões: Deus passou ao largo das portas das casas dos(as) escravos(as) hebreus e hebréias, pintadas com sangue de carneiro sacrificado, e assim, livrando os filhos primogênitos da morte (Êx 12.12-13, 23); Deus fez com que esse grupo de escravos(as) atravessassem os desertos para ganhar a liberdade na terra da promessa, Canaã. Por fim, Deus fez os hebreus e hebréias saltarem da escravidão para a liberdade, da angústia para o prazer de viver e da morte para a vida.
Todos esses motivos históricos levaram os descendentes desses(as) escravos(as) a organizarem uma celebração cúltica onde a ênfase seria lembrar os grandes atos salvíficos de Deus, em favor de seus pais que eram escravos(as) no Egito. Assim, a partir da chegada a Canaã, os(as) descendentes desses(as) escravos(as) passaram a celebrar, uma vez por a o, esse grande salto, dos hebreus, para ganhatem a liberdade. Naturalmente que o nome dessa celebração veio a ser pesah, isto é, páscoa. É suposto que, a partir da chegada em Canaã, fim do século XIII a.C., o povo hebreu celebrou a Páscoa, cuja finalidade primordial é ensinar as futuras gerações que Deus liberta e oferece vida plena a todos/as. Assim, quem celebra a Páscoa aprende que Deus não admite escravidão.
No Novo Testamento
A festa da Páscoa, no cristianismo, é um dos elementos que anuncia a origem judaica da fé cristã. É importante nesse caminho perceber que na celebração da Festa da Páscoa judaica o drama fundante da fé cristã se insere de forma decisiva.
Jesus, na condução da refeição pascal, anunciou o memorial que identificaria as reuniões dos futuros seguidores de seu movimento. A partir da páscoa judaica - providência divina e libertação - o cristianismo anuncia a redenção e a ressurreição. Embora pareçam distintos, esses termos têm profundas ligações com o sentido veterotestamentário. A morte de Jesus, em meio às celebrações pascais, representou a vitória aparente das forças da morte. Os poderes instituídos venceram o Ungido de Deus. Contudo, a ressurreição é a resposta de Deus que anuncia a vitória definitiva da vida. Com isso, a ressurreição de Cristo representa a providência divina que salva o Ungido e o liberta, desta vez, da força da morte. Deste modo, a Páscoa cristã relê a concepção judaica antiga, ampliando o campo da libertação para a libertação da morte. Com isso, o sentido de ressurreição do indivíduo - novidade no pensamento judaico - junta-se ao conceito de Páscoa definindo os contornos da fé cristã. E) MEMÓRIANo Antigo Testamento
No Antigo Testamento, encontramos dois verbos importantes para a compreensão do significado de celebração e culto: lembrar e esquecer. Evidentemente que lembrar é mais importante que esquecer. Na língua hebraica, lembrar é zakar. A ordem de Moisés aos escravos hebreus, no Egito, explica bem o valor de zakar = lembrar para aquele povo em formação:
"Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saíste do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte Javé vos tirou de lá..." (Êx 13.3). Por outro do, xakah = esquecer possui o significado de apagar da memória tudo o que Deus fez em favor do ser humano e do mundo. Assim, a recomendação de Moisés transformou-se na mente que deu motivo e razão a toda festa ou celebração comunitária. Por isso a recomendação bíblica é enfática e urgente: "Lembrai-vos e não vos esqueçais" (Dt 9.7). No Antigo Testamento, os verbos lembrar e esquecer estão muito relacionados à atuação de Deus mundo. Assim, não é encontrada indicação bíblica para que o povo lembre e celebre a data de aniversário de algum líder do povo. A recomendação bíblica é para que o povo lembre, primeiramente, dos atos salvíficos de Deus em favor de homens e mulheres ao longo da história. Ao mesmo tempo, a necessidade de uma ordem na comunidade fez com que os Líderes apelassem para que povo lembrasse dos mandamentos divinos. A importância de lembrar é, na Bíblia, tão grande e fundamental para a existência da humanidade do povo bíblico que legisladores (Nm 15.39), historiadores (Dt 6.5-9; 26.20-24), sacerdotes (Sl 136), profetas (Jr 2.2; Mq 6.1-5), sábios (Ec 12.1) recomendavam ao povo a guardar na memória, bem como celebrar, os favores de Deus. Para a Bíblia, zakar = lembrar é criar, construir e lançar as bases de um povo, enquanto que esquecer é o mesmo que destruir e fazer morrer a esperança. No Novo Testamento
A memória é a base da sobrevivência do povo judeu. Começando pela lembrança da criação e a conseqüente manutenção da vida por Deus, passando pelos atos do passado, que confirmam a ação de Deus em favor de seu povo e garantem o futuro escatológico, chega, inclusive, até a perpetuação do nome.
O verbo relembrar aparece poucas vezes no Novo Testamento, sendo que, nestas poucas vezes há uma maior concentração em textos litúrgicos, de modo especial nos textos eucarísticos, isto é, ligados à Celebração da Ceia do Senhor. Paulo usa esse verbo quando ele quer chamar a atenção da comunidade de Corinto sobre a tradição eucarística que ele recebeu (l Co 11.24). Na maioria dos casos, o uso do verbo está associado ao contexto veterotestamentário do relembrar para não morrer. Tanto que, mesmo no uso negativo do verbo que o livro de Hebreus faz, há diálogo com a tradição do AT. Para Hebreus (10.3), o relembrar da tradição mantém viva a consciência do pecado. Deste modo, para a epístola, o sacrifício de Jesus supera esse relembrar constante. A tradição veterotestamentária fecunda os poucos textos do Novo Testamento, onde a maior parte aponta para a importância do memorial pascal e da própria pessoa de Cristo e se tornam em sinalização presente dos atos salvíficos de Deus. A pessoa de Cristo e o Espírito Santo se tornam em atualização constante da memória salvífica. F) OVELHA, CARNEIRONo Antigo Testamento
Entre os elementos da refeição pascal, a carne animal é, no Antigo Testamento, a mais constante, em todas as prescrições. O animal que fornece a carne para o sacrifício pascal é o kebes ou keseb cordeiro macho. A literatura do Antigo Testamento mostra que esse anima era muito querido pelo povo bíblico, por várias razões: (a) o kebes = carneiro era considerado o animal doméstico mais popular, por Israel e os povos vizinhos; (b) em Israel era proibido castra-lo ou mesmo adquiri-lo estéril de outros povo: (Lv 22.24-25); (c) não é por acaso que a legislação determinava o carneiro como animal mais desejado para o sacrifício (Êx 125); (d) ele é usado metaforicamente para exaltar a afetividade entre o ser humano e o animal (2Sm 12,3) que dá força coragem ao pastor para defendê-la do perigo (l Sm 17.34; Ez 34.1-31). Por essas razões, Israel era comparado a uma ovelha desgarrada (Sl 119.176). Contudo, o exemplo mais claro encontra-se no 4º canto do Servo de Javé (Is 52.13-53.12), quando, numa riquíssima metáfora, o povo exilado na Babilônia é comparado a uma inocente ovelha (Is 53.7).
A razão do grande carinho do povo bíblico pelo carneiro ou a ovelha tem um motivo histórico. Inicialmente, Israel foi um povo das estepes que circundavam as cobiçadas regiões agrícolas; após a chegada a Canaã, o povo bíblico alcançou as montanhas da Palestina (Jz 1.19, 27-29), e somente, mais tarde, é que eles conquistaram as planícies, tornando-se agricultores. Assim, o carneiro e a ovelha fizeram parte da história do povo bíblico nas duas primeiras fases de sua vida. Além de alimentar e proteger o povo do frio, esse animal era o símbolo da mansidão. No Novo Testamento
O Novo Testamento usa o termo cordeiro poucas vezes. A partir da tradução da Bíblia Hebraica para o grego, (Septuaginta), há uma distinção entre a ovelha (próbaton) e cordeiro (amnós). Amnós designava o cordeiro de um ano. Essa condição era requerida para o sacrifício expiatório da tradição veterotestamentária. O cristianismo em seus escritos canônicos usa a figura do cordeiro para explicar a morte de Jesus. Ele aparece como o cordeiro que redime todo o povo (Jo 1.29-34; I Pd 1.19).
Com isso, o escândalo da cruz ganha um sentido teológico de expiação do pecado. Jesus, com sua morte, assumiu o papel de cordeiro que, mediante o sangue, expia o pecado. Esse sentido vicário surge como uma releitura do impacto negativo que a cruz causou na comunidade (que Paulo define com o termo escândalo). G) REFEIÇÃO PASCALNo Antigo Testamento
As prescrições para a refeição pascal não são uniformes e fáceis de compreendê-las na ordem cronológica. Todavia, tomemos uma das reportagens encontradas no Antigo Testamento (Êx 12.1-14) para esboçar a qualidade da refeição pascal.
Provavelmente, este texto contém alguns elementos primitivos dessa celebração. Primeiro, o sacrifício da ovelha deveria ser realizado no crepúsculo do dia 14 do 1º mês do ano. Segundo, o animal a ser sacrificado deveria estar escolhido e separado a partir do dia 10. Terceiro, a oferta deveria ser comida por todos os membros da família, bem como dos vizinhos e amigos convidados. Quarto, o animal deveria ser escolhido do rebanho jovem de carneiro, não devendo apresentar qualquer defeito ou mancha. Quinto, o sangue do carneiro deveria ser passado nas portas e nas travessas das casas. Sexto, a carne do carneiro sacrificado deverá ser assada no fogo e comida, à noite, acompanhada de pães ázimos e ervas amargas. Sétimo, era proibido comer carne crua ou cozida na água, bem como algumas partes do animal, como a cabeça, as vísceras e as pernas. Oitavo, toda a refeição prescrita deveria ser comida apressadamente, numa atmosfera de dramatização, isto é, com lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Nono, as ofertas deveriam ser comidas dentro da casa, até o alvorecer. O que restasse dessa refeição deveria ser totalmente queimada. De tudo o que foi esboçado, a partir do relato de Êxodo 12.1-14, algumas conclusões ficam salientes: (1) essa liturgia pascal quer destacar a importância da família para a sobrevivência futura do povo bíblico; (2) o valor da mesa de refeição não é somente para o alimento físico, mas também serve para o fortalecimento dos laços comunitários e com Deus; (3) essa reunião destinava-se manter viva a memória de libertação do povo, através da dramatização dos fatos ocorridos durante o processo de fuga da escravidão egípcia. No Novo Testamento
A refeição comunitária é um dos elementos importantes na fé israelita. Na fé veterotestamentária, ela define etnia e família. Por isso, era uma questão complicada para um judeu a refeição com um não judeu. O cristianismo conservou esse elemento importante da fé cristã, mas dando-lhe um sentido mais amplo, onde a refeição definia o povo de Deus, que não era retratado nem sanguineamente e nem geograficamente, mas sim pelo conceito da confissão de fé (aqueles que fazem a vontade de meu Pai).
Nos eventos pascais que marcaram a paixão de Cristo, a refeição inicia e conclui o drama. Antes da prisão, Jesus come a refeição pascal com seus discípulos e institui o memorial da Páscoa. Após a ressurreição, Jesus revive a refeição pascal, comendo com os discípulos (Lc 24,30ss; Mc 16.14). H) RESSURREIÇÃO
O conceito de ressurreição é um conceito muito tardio na fé judaica. Alguns profetas anunciaram a ressurreição do povo como uma expectativa de redenção do povo. A ressurreição do indivíduo só vai aparecer no pensamento judaico a partir do 2º século a.C. É uma das expectativas importantes que irá fecundar o pensamento apocalíptico, que surge nesse período. Deste modo, soma-se a ressurreição dois outros importantes temas teológicos: fé em um mundo vindouro, que significaria a intervenção definitiva de Deus na história humana e o julgamento escatológico, onde os bons serão punidos e os injustos serão condenados.
No conceito de ressurreição, mais do que a vitória definitiva da vida sobre a morte, aparece o conceito da justiça divina que será exercida no momento da implementação definitiva do Reino de Deus (Reino da Justiça). É comum nos extratos mais antigos do Novo Testamento o uso do verbo levantar (egeiro) no passivo, demonstrando com isso a ação divina na salvação de Jesus da morte. Este sentido é, também, aplicado a comunidade cristã a qual participa da morte e, conseqüentemente, da ressurreição de Jesus.
I) JEJUM
Jejum - na língua hebraica sum - é a abstenção de alimento por um espaço de tempo. O jejum era um elemento da prática religiosa israelita. Todavia, ele era também praticado por pessoas de muitas religiões antigas. No Antigo Testamento, o jejum tem alguns objetivos:
- ele sinaliza o pesar de alguém, em vista do falecimento de um ente querido (lSm 31.13; 2 Sm 1.12; 3.35) ou de um desastre nacional (Ne 1.4); - ele mostra o sentimento de arrependimento de alguém, por um gesto indevido. Essa atitude de arrependimento caracteriza-se como um gesto de auto-humilhação (Ne 9.1-3; Jr 14.12; Jl 1.14; S1 35.13-14); - o jejum é um exercício de fé destinado a chamar a atenção de Deus, em vista de um perigo iminente (2Sm 12.16-25; Jr 36.9; Jn 3,5); - o jejum acontece quando alguém tem que tomar uma decisão difícil ou iniciar uma missão importante e espinhosa (Et 4.16). A prática do jejum não teve, na Bíblia, aprovação unânime do povo. Alguns profetas criticaram a prática do jejum, porque ele tinha se tornado um rito meramente externo sem sentimento interior (Is 58.1-14; Jr 14,2; Zc 7.1-7). Após a destruição de Jerusalém (587 a.C.) e o exílio na Babilônia, houve uma enorme valorização da prática do jejum. No Novo Testamento, o jejum é pouco citado, provavelmente em razão da excessiva valorização dada pelos fariseus. Jesus mostrou-se indiferente quanto ao jejum (Mt 6.16-18; Mc 2.18-20), mas não o excluiu (Mt 4.1-11). Antes, sugere que ele seja praticado às ocultas, em casa, para que ele não se torne um meio de promoção pessoal. A Igreja Primitiva adotou o jejum (At 13.2-3; 14.23) como preparação para a escolha de seus líderes, mas nas cartas dos apóstolos, o jejum não é mencionado.
Autores: Tércio Machado Siqueira e Paulo Roberto Garcia
| Autor: Tércio Machado e Paulo Roberto | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
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Páscoa - Símbolos e Significados
Páscoa - Símbolos e Significados
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
OVOS de PÁSCOA
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.
A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
COELHO
O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
CORDEIROO cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
CÍRIO PASCAL
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
GIRASSOL
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.
PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.
Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura".
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.
COLOMBA PASCAL
O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.
SINOMuitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.
O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
QUARESMAOs 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.ÓLEOS SANTOS
Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
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Semana Santa ou Semana da Paixão
Semana Santa ou Semana da Paixão
A Semana da Paixão (também conhecida como Semana Santa) é o tempo desde o Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa (domingo da Ressurreição). Semana Santa é assim chamada por causa da paixão com que Jesus voluntariamente foi à cruz para pagar pelos pecados de Seu povo. Semana Santa é descrita em Mateus capítulos 21-27; Marcos capítulos 11-15; Lucas capítulos 19-23 e João capítulos 12-19. A Semana Santa começa com a entrada triunfal de Jesus no Domingo de Ramos, montado em um jumento, assim como profetizado em Zacarias 9:9.
A Semana da Paixão continha vários eventos memoráveis. Jesus purificou o Templo pela segunda vez (Lucas 19:45-46), então disputou com os fariseus a respeito de Sua autoridade. Depois disso, Ele fez o Seu Discurso das Oliveiras sobre o fim dos tempos e ensinou muitas coisas, incluindo os sinais de Sua segunda vinda. Jesus comeu a sua Última Ceia com os discípulos no Cenáculo (Lucas 22:7-38), depois foi para o jardim de Getsêmani para orar enquanto esperava que a Sua hora chegasse. Foi aqui que Jesus, depois de ter sido traído por Judas, foi preso e levado para os julgamentos diante de vários sacerdotes, Pôncio Pilatos e Herodes (Lucas 22:54-23:25).
Após os julgamentos, Jesus foi açoitado nas mãos dos soldados romanos. Em seguida, foi forçado a carregar o Seu próprio instrumento de execução (Cruz) pelas ruas de Jerusalém, ao longo do que é conhecido como a Via Dolorosa (caminho das Dores). Jesus foi então crucificado no Gólgota no dia antes do sábado, foi sepultado e permaneceu no sepulcro até domingo, um dia depois do sábado, e, em seguida, gloriosamente ressuscitou.
Esse tempo é conhecido como Semana Santa porque foi quando Jesus Cristo realmente revelou a Sua paixão por nós através do sofrimento pelo qual voluntariamente passou a nosso favor. Qual deve ser a nossa atitude durante a Semana Santa? Devemos ser fervorosos em nossa adoração a Jesus e em nossa proclamação de Seu Evangelho! Assim como Ele sofreu por nós, igualmente devemos estar dispostos a sofrer para poder segui-Lo e proclamar a mensagem de Sua morte e ressurreição.
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Éfeso, A Igreja do Amor Esquecido
Éfeso, A Igreja do Amor Esquecido
A fundação da Igreja em Éfeso
Capital da província romana da Ásia (atualmente, parte da Turquia), residência oficial do governador, cerca de 500.000 habitantes, grande centro cultural, comercial e religioso, Éfeso foi alcançada pelo Evangelho no final da segunda viagem missionária de Paulo, que ao chegar na cidade pregava aos judeus na sinagoga (At 18.19-21). Em sua terceira viagem missionária Paulo retornou a Éfeso, onde se estabeleceu por um período de três anos (At 19.1-20; 20.17-21, 31).
A igreja em Éfeso foi destinatária de duas cartas, a primeira enviada por Paulo entre 60-64 d.C. (Ef 1.1-2), e a segunda enviada por Cristo através de João por volta do ano 96 d.C. (Ap 2.1-7).
A igreja em Éfeso foi destinatária de duas cartas, a primeira enviada por Paulo entre 60-64 d.C. (Ef 1.1-2), e a segunda enviada por Cristo através de João por volta do ano 96 d.C. (Ap 2.1-7).
A Ascensão da Igreja em Éfeso
Em seus primórdios, a igreja em Éfeso foi contemplada com a plenitude do poder do Espírito, derramada sob a imposição de mãos de Paulo, e manifesta através da manifestação do falar em línguas e de profecias (At 19.6-7).
Éfeso se tornou uma base missionária estratégica, a partir de onde todos os habitantes da Ásia foram alcançados pela mensagem do Evangelho, e testemunharam dos milagres extraordinários que Deus operava pelas mãos de Paulo (At 19.10-12). A sã doutrina foi também ensinada exaustivamente e amplamente por Paulo (At 20.21).
Na carta escrita por Paulo aos efésios fica evidente o alto nível de vida espiritual experienciada e vivenciada naquela igreja:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, [...] (Ef 1.3)
e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; (Ef 2.6)
Éfeso se tornou uma base missionária estratégica, a partir de onde todos os habitantes da Ásia foram alcançados pela mensagem do Evangelho, e testemunharam dos milagres extraordinários que Deus operava pelas mãos de Paulo (At 19.10-12). A sã doutrina foi também ensinada exaustivamente e amplamente por Paulo (At 20.21).
Na carta escrita por Paulo aos efésios fica evidente o alto nível de vida espiritual experienciada e vivenciada naquela igreja:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, [...] (Ef 1.3)
e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; (Ef 2.6)
Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. (Ef 3.14-19)
A igreja em Éfeso foi abençoada também com a diversidade de ministérios, fator imprescindível para o alcance da maturidade espiritual:
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. (Ef 4.11-14)
Apesar destas, e de tantas outras bênçãos, a igreja em Éfeso, assim como as demais igrejas da Ásia, foi seriamente e claramente advertida quanto aos perigos que a rondaria, e que trabalharia no sentido de removê-la de sua fé, amor e ortodoxia (At 20.29-31; Ef 6.10-17).
A igreja em Éfeso foi abençoada também com a diversidade de ministérios, fator imprescindível para o alcance da maturidade espiritual:
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. (Ef 4.11-14)
Apesar destas, e de tantas outras bênçãos, a igreja em Éfeso, assim como as demais igrejas da Ásia, foi seriamente e claramente advertida quanto aos perigos que a rondaria, e que trabalharia no sentido de removê-la de sua fé, amor e ortodoxia (At 20.29-31; Ef 6.10-17).
É interessante que nas últimas recomendações dadas por Paulo em sua carta àquela igreja, o desejo e a necessidade de contínua paz e amor com fé são destacados (Ef 6.23). Sobre a combinação de fé com amor William Barclay escreve:
[...] o amor sem fé é sentimentalismo, e a fé sem amor é aridez. [...] Esta combinação de fé e amor deve produzir ação, porque o amor nunca deve ser mera aparência (Rm 12.9). É perfeitamente possível pregar o amor e viver uma vida sem ele, cantar os louvores do amor nas palavras, e negar a existência dele nas ações. [...] A fé deve estar ligada ao amor, e o amor à fé, e esta combinação deve ter como resultado a mão generosa e o coração que perdoa. (As obras da carne e o fruto do Espírito, Vida Nova, 2000, p. 66 e 67)
[...] o amor sem fé é sentimentalismo, e a fé sem amor é aridez. [...] Esta combinação de fé e amor deve produzir ação, porque o amor nunca deve ser mera aparência (Rm 12.9). É perfeitamente possível pregar o amor e viver uma vida sem ele, cantar os louvores do amor nas palavras, e negar a existência dele nas ações. [...] A fé deve estar ligada ao amor, e o amor à fé, e esta combinação deve ter como resultado a mão generosa e o coração que perdoa. (As obras da carne e o fruto do Espírito, Vida Nova, 2000, p. 66 e 67)
A Decadência da Igreja em Éfeso
A igreja em Éfeso, assim como muitas outras ao longo da história, não resistiu ao fato tempo. Com cerca de sessenta anos de fundação, já se encontrava num estado de crise espiritual grave, que resultou na carta que Jesus pediu que João escrevesse e que lhe fosse enviada (Ap 2.1-7).
A grande ênfase desta carta recai sobre o abandono do primeiro amor (gr. agápe) pela igreja. Há pelo menos três possibilidades implícitas aqui:
- O abandono do primeiro amor a Deus. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 22.37; Mc 12.30; Lc 10.27; Rm 8.28; 1 Co 2.9; 2 Tm 4.8; 1 Jo 4.19). Há um pensamento de Barclay bastante pertinente:
A grande ênfase desta carta recai sobre o abandono do primeiro amor (gr. agápe) pela igreja. Há pelo menos três possibilidades implícitas aqui:
- O abandono do primeiro amor a Deus. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 22.37; Mc 12.30; Lc 10.27; Rm 8.28; 1 Co 2.9; 2 Tm 4.8; 1 Jo 4.19). Há um pensamento de Barclay bastante pertinente:
O cristianismo não pensa em termos do homem finalmente se submeter ao poder de Deus; pensa em termos de ele finalmente se entregar ao amor de Deus. Não se trata de a vontade do homem ser esmagada, trata-se de o seu coração ser quebrantado. (Ibid., p. 73).
O amor a Deus é provado pela livre submissão e obediência à sua Palavra e vontade, e pela maneira como amamos o nosso próximo (1 Jo 4.20).
- O abandono do primeiro amor ao próximo. No comentário da Bíblia de Estudo Conselheiro (SBB, 2011, p. 552) sobre esta possibilidade, lemos:
Será que esses crentes passaram a dedicar-se tanto a combater erros, falsos profetas e falsas doutrinas que, aos poucos, acabaram se distanciando do amor e da graça, a ponto de o amor cristão nos relacionamentos ir perdendo lugar? Jesus deixa claro que essa direção é mortal para a igreja.
Em se tratando de Assembleia de Deus, acrescentaria as seguintes possibilidades: Será que a liderança da igreja passou a dedicar tanto tempo a construção de obras faraônicas, para louvor da própria glória, para perpetuação do seu nome e para demonstração de força e poder diante dos seus “concorrentes” (Gn 11.4; 2 Sm 18.18), e ainda a desperdiçar tanta energia e dinheiro com campanhas políticas eclesiásticas em disputas eleitorais por cargos e posições, a ponto de o amor cristão e o cuidado com o rebanho ir perdendo lugar? Será que as recomendações de Paulo aos presbíteros da igreja em Éfeso não nos caberia hoje (At 20.28)?
O amor a Deus é provado pela livre submissão e obediência à sua Palavra e vontade, e pela maneira como amamos o nosso próximo (1 Jo 4.20).
- O abandono do primeiro amor ao próximo. No comentário da Bíblia de Estudo Conselheiro (SBB, 2011, p. 552) sobre esta possibilidade, lemos:
Será que esses crentes passaram a dedicar-se tanto a combater erros, falsos profetas e falsas doutrinas que, aos poucos, acabaram se distanciando do amor e da graça, a ponto de o amor cristão nos relacionamentos ir perdendo lugar? Jesus deixa claro que essa direção é mortal para a igreja.
Em se tratando de Assembleia de Deus, acrescentaria as seguintes possibilidades: Será que a liderança da igreja passou a dedicar tanto tempo a construção de obras faraônicas, para louvor da própria glória, para perpetuação do seu nome e para demonstração de força e poder diante dos seus “concorrentes” (Gn 11.4; 2 Sm 18.18), e ainda a desperdiçar tanta energia e dinheiro com campanhas políticas eclesiásticas em disputas eleitorais por cargos e posições, a ponto de o amor cristão e o cuidado com o rebanho ir perdendo lugar? Será que as recomendações de Paulo aos presbíteros da igreja em Éfeso não nos caberia hoje (At 20.28)?
Será que na condição de crentes estamos tão voltados para o nosso enriquecimento e acúmulo de bens materiais (Mt 6.19-21), influenciados pela Teologia da Prosperidade e da Vitória Financeira, que acabamos por incorrer no erro do rico insensato (Lc 12.13-21) e na adoração avarenta às riquezas (Mt 6.24).
Vale lembrar que na perspectiva cristã o próximo é todo aquele que precisa e a quem podemos ajudar, inclusive reais ou potenciais inimigos (Lc 10.25-37), justos ou injustos (Mt 5.43-48).
Diante destes fatos, assim como nos dias do Novo Testamento, uma crise de hipocrisia em torno do amor assola os púlpitos e a igreja de forma geral (Rm 12.9-10).
Vale lembrar que na perspectiva cristã o próximo é todo aquele que precisa e a quem podemos ajudar, inclusive reais ou potenciais inimigos (Lc 10.25-37), justos ou injustos (Mt 5.43-48).
Diante destes fatos, assim como nos dias do Novo Testamento, uma crise de hipocrisia em torno do amor assola os púlpitos e a igreja de forma geral (Rm 12.9-10).
- O abandono do primeiro amor na realização das obras. O ativismo dos efésios é outra praga vivenciada em nossos dias. Estamos tão envolvidos com a realização de coisas para Deus (e para nós mesmos), que perdemos de vista as reais e legítimas motivações para isso. Ministérios, igrejas, líderes e membros em geral são avaliados pela quantidade de coisas que fazem na e para a igreja, e não pelos sentimentos nobres que deveriam nortear as suas realizações. Fazemos as coisas pelas coisas. Queremos demonstrar nossas habilidades produtivas, nossa eficiência e eficácia, nossas competências, nossa suposta espiritualidade ou generosidade, nossa disponibilidade ao martírio, mas nos esquecemos de que se não tivermos amor, nada vale ou aproveita:
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. (1 Co 13.1-3).
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. (1 Co 13.1-3).
Além do abandono do primeiro amor na realização das obras, passamos a amar mais as obras do que a Deus e ao próximo. Amamos presidir, construir, ensinar, pregar, orar, cantar, tocar, ofertar, etc., porque todas estas coisas ajudam na autopromoção, no louvor que vem dos homens. Quando o primeiro amor é abandonado, em lugar de altruísmo e da glória de Deus, nos tornamos egoístas e buscamos o reconhecimento dos nossos feitos aqui e agora.
A Oportunidade de Restauração da Igreja em Éfeso
Nenhum juízo é derramado por Deus sobre o seu povo, sem que Ele antes não deixe claro o pecado cometido, e não conceda a oportunidade de arrependimento.
Ao mandar que João escrevesse e enviasse a carta à igreja em Éfeso, o Senhor desejou promover uma tomada de consciência por parte do líder e de toda a igreja, que resultasse na lembrança de onde a mesma tinha caído (o que implica também “onde”), e consequentemente em seu arrependimento:
Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. (Ap 2.5)
Ao mandar que João escrevesse e enviasse a carta à igreja em Éfeso, o Senhor desejou promover uma tomada de consciência por parte do líder e de toda a igreja, que resultasse na lembrança de onde a mesma tinha caído (o que implica também “onde”), e consequentemente em seu arrependimento:
Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. (Ap 2.5)
O arrependimento que possibilita novamente o perdão e aceitação de Deus é mais do que simples verbalização de frases prontas e impressionistas. O termo grego para “arrependimento” aqui se deriva de metanoeo, que implica em mudança de pensamento ou mentalidade que resulta em mudança de sentimentos e atitudes. É uma mudança plena de uma condição que desagrada a Deus, para uma outra condição de o alegra. Arrependimento é tristeza diante do pecado, e não simples remorso (2 Co 7.10).
A oportunidade foi outorgada à igreja em Éfeso, e é também nos concedida hoje. O que faremos? Qual será a nossa resposta àquele que graciosamente insiste em nos atrair de volta ao primeiro amor, e consequentemente a ele mesmo. Qual o nosso destino enquanto igreja estabelecida na história, denominação evangélica e igreja nacional, regional, estadual ou local?
Somos melhores do que a igreja em Éfeso, ou do que qualquer outra igreja da Ásia? Somos melhores do que alguma igreja que já se estabeleceu em algum momento da história, e que não mais existe? São melhores do que qualquer igreja que apesar de ainda existir, existe em sua própria apostasia?
A oportunidade foi outorgada à igreja em Éfeso, e é também nos concedida hoje. O que faremos? Qual será a nossa resposta àquele que graciosamente insiste em nos atrair de volta ao primeiro amor, e consequentemente a ele mesmo. Qual o nosso destino enquanto igreja estabelecida na história, denominação evangélica e igreja nacional, regional, estadual ou local?
Somos melhores do que a igreja em Éfeso, ou do que qualquer outra igreja da Ásia? Somos melhores do que alguma igreja que já se estabeleceu em algum momento da história, e que não mais existe? São melhores do que qualquer igreja que apesar de ainda existir, existe em sua própria apostasia?
A exortação do Senhor à igreja em Éfeso, ainda reverbera nos dias atuais:
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito dias às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus. (Ap 2.7)
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito dias às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus. (Ap 2.7)
Amém!
| Autor: Pr Altair Germano | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
Manuscrito mais antigo dos Dez Mandamentos é exposto em museu de Nova York
Manuscrito mais antigo dos Dez Mandamentos é exposto em museu de Nova York
O manuscrito mais antigo dos Dez Mandamentos está em exposição no Museu Discovery em Nova Iorque, Estados Unidos, desde o dia 16 de dezembro. O escrito é um autêntico manuscrito confeccionado de papiro entre os anos de 150 e 100 antes de Cristo. Escrito em hebreu o texto tem mais de 2.000 anos e mede cerca de 45 centímetros de comprimento e 7 centímetros de largura.
De acordo com a curadora da Autoridade Israelense de Antiguidades, Tatiana Treiger, essa é a terceira vez que o manuscrito sai de Israel. “É um pergaminho de material orgânico. Esta é a terceira vez que ele sai de Israel. Esteve em Toronto, Austrália e agora está em Nova Iorque”, disse ela para a agência AFP.
O texto pertence a uma mostra de documentos antigos que formam os manuscritos do Mar Morto, onde mais de 500 artefatos foram encontrados e estão em exposição na cidade até o dia 15 de abril.
Mas o pergaminho com os Dez Mandamentos ficará em exposição apenas até o dia 2 de janeiro. Em um comunicado o Museu Discovery explicou que esse documento foi encontrado em 1954 em uma covas próximas ao Mar e que pesquisadores encontraram mais de 900 rolos entre os anos 40 e 50.
É a primeira vez que um manuscrito que contém trechos do livro de Deuteronômio passa por Nova Iorque. E este é ainda um dos únicos manuscritos com os Dez Mandamentos que ainda existe e seu texto fala sobre as regras para construir uma sociedade com fé e princípios morais.
O estado do manuscrito é “excepcional” segundo o museu nova-iorquino que ressalta que mesmo sendo feito de material frágil, continua em bom estado de conservação. Acredita-se que esses textos foram escritos por membros da seita dos essênios, que dividiram o judaísmo e viviam na zona de Qumram, no deserto de Israel.
Fonte: Gospel Prime
segunda-feira, 19 de março de 2012
Pr Silas Malafaia comenta a guerra entre o Bispo Macedo e o Ap Valdemiro Santiago
A emissora do bispo Edir Macedo exibiu neste
domingo, no programa Domingo Espetacular, uma série de denúncias contra o
apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. A TV Record
utilizou cerca de 30 minutos de seu horário nobre dominical para atacar o rival
da Igreja Universal do Reino de Deus.
Pr. Silas comenta o episódio envolvendo a guerra
entre o Bispo Macedo e o Ap. Valdemiro
Vou começar pelo fim. O resumo da historia é este:
“o sujo falando do mau lavado”. Todos farinha do mesmo saco. O que me
impressiona é que Edir Macedo, que já foi vítima de denúncias envolvendo
enriquecimento ilícito e reportagens tendenciosas construídas para denegri-lo,
feitas pela Rede Globo, principalmente entre os anos 90 e 95 (e que eu mesmo,
várias vezes, no vigésima quinta hora, da Rede Record, os defendi), agora usa
do mesmo expediente para atacar e denegrir um outro pastor, e com isto expor ao
ridículo pastores e as Igrejas evangélicas.
Por algum acaso a Rede Record, que está no nome
dele, foi comprada com o dinheiro de quem? Foi comprada com ofertas do povo de
Deus.
A outra parte na questão, o Apóstolo Valdemiro, que
por um bom tempo eu o julgava inocente, e que tinha boas intenções, no final
descubro que é farinha do mesmo saco. Faz igualzinho ao que ele mesmo
criticava. Compra espaço na tv que pertencia a outros, oferecendo mais
dinheiro, o que aconteceu comigo. Há muito tempo vem debochando e
ridicularizando o Macedo, e desdenhando das outras Igrejas, dizendo que a
Igreja dele é que mais cresce no Brasil, e agora que a “batata” dele está
assando, vem dar uma de espiritual, com aquele choro que já não convence a mais
ninguém, em uma pseudo humildade dizendo: ” estou orando pelo Macedo, estou
orando pela Igreja Universal”. Porque só agora esta fazendo isto? De 2 anos
para cá tem incessantemente baixado o pau no Macedo e na Igreja Universal.
O que eu lamento é que ambos possuem poder na
mídia, mas não utilizam isso em prol do Reino de Deus, somente quando são seus
interesses no Reino de Deus. O movimento gay quer interferir no lugar do culto,
bem como criminalizar nossa pregação e eles não falam absolutamente nada.
Quando você viu Macedo, ou Valdemiro defender alguma posição em relação à
Igreja evangélica como um todo? Como diz a Bíblia, Deus não se deixa
escarnecer, está tratando com os dois, e se bobearem vão se autodestruir.
Para os mais novos na fé e os incautos, deixo uma
palavra da Bíblia: É necessário que haja escândalo, mas ai daquele por onde
eles vem. E uma outra: Importa que hajam heresias para que os que são fiéis se
manifestem. Deus tenha misericórdia destes dois. Tenham a certeza que a Igreja
de Jesus continuará sua marcha invencível.
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